24 agosto 2011

Sarney e outros senadores também têm supersalários

ADIVINHEM QUEM ESTÁ POR TRÁS DA REVOGAÇÃO DOS SUPERSALÁRIOS??
CLARO, SARNEY NÃO PODE PERDER AS MORDOMIAS.....

No mês de julho, o Senado cortou todos os pagamentos a seus servidores que ultrapassem R$ 26,7 mil. Esse valor, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, é o teto constitucional do funcionalismo. Nenhum servidor público deveria ganhar mais do que ele. No mês passado, a 9ª Vara Federal de Brasília decidiu que isso deveria ser seguido à risca, e determinou que os três poderes fizessem o chamado abate-teto, o corte nos excedentes. A decisão fez com que o Senado diminuísse o valor do pagamento de pelo menos 464 servidores, como mostrou o Congresso em Foco. Se a liminar atingiu os funcionários, ela não atingiu os senadores. Alguns parlamentares acumulam o que recebem no Congresso com aposentadorias, que fazem com que os R$ 26,7 mil sejam ultrapassados em muito. É o caso do próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No salário dele, ninguém mexeu.


Decisão tomada na segunda-feira (22) pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Olindo Menezes, derrubou a determinação que mandava cortar os supersalários. Tal decisão foi motivada por recurso feito pelo próprio Senado, que discordava com o corte. Assim, os demais servidores com tal prerrogativa voltarão a receber mais de R$ 26,7 mil, igualando-se aos senadores que não chegaram a ver seus vencimentos cortados.

Pelo menos R$ 62 mil

Uma ação do Ministério Público afirma que o próprio presidente do Senado, José Sarney, recebe acima do teto constitucional. Após um inquérito civil que sucedeu notícia segundo a qual Sarney recebia R$ 52 mil por mês, o procurador Francisco Guilherme Vollstedt Bastos disse à Justiça que o próprio senador “reconheceu” ganhar acima do teto do funcionalismo.

Segundo o MP, Sarney recebe duas aposentadorias, como ex-governador do Maranhão e como servidor do Tribunal de Justiça daquele estado, além do salário de senador em Brasília. Em 2009, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que as duas aposentadorias de Sarney somavam R$ 35.560,98, em valores de 2007. Com o salário de senador da época – R$ 16.500 – ele ganharia R$ 52 mil. Como o salário de senador hoje é de R$ R$ 26.723,13, a remuneração de Sarney seria agora de pelo menos R$ 62.284,11, considerando-se os documentos noticiados pelo jornal e ignorando-se eventuais reajustes nas aposentadorias

Com base na notícia, o procurador Vollstedt abriu um inquérito e questionou formalmente o governo do Maranhão e o senador Sarney. O MP relata que eles se negaram a informar detalhadamente os valores recebidos a título de pensão, mas admitiram o recebimento dos pagamentos, considerados indevidos pelo procurador. “Houve o reconhecimento acerca do pagamento de valores a título de pensão especial, que, quando acumulados com a remuneração de senador da República, extrapolam flagrantemente o teto remuneratório”, disse Vollstedt, na ação que corre na 21ª Vara Federal.

Para o procurador, não é aplicável o direito à intimidade alegado por Sarney e pelo governo do Maranhão. “Ambos defenderam a constitucionalidade dos pagamentos, com base no entendimento equivocado quanto à aplicação do teto remuneratório, bem como em inexistente direito adquirido à pensão”, acrescenta.


22 agosto 2011

Sarney usa helicóptero do Maranhão em viagem particular

Não é a tôa que o estado do Pára e Maranhão sejam os mais violentos do país. A prioridade da POLÍCIA é transportar o "Chefe" para sua ilha particular aos nossos custos!!!!

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), usou um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular duas vezes neste ano. A aeronave foi adquirida no ano passado para combater o crime e socorrer emergências médicas. Foi paga com recursos do governo estadual e do Ministério da Justiça e custou R$ 16,5 milhões.
A informação está na reportagem de Felipe Seligman e João Carlos Magalhães publicada na Folha desta segunda-feira. (22/08)



Numa das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, o senador foi acompanhado de um empresário que tem contratos milionários no Maranhão, que é governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB).

                                          La Dolce Vita do presidente do Congresso

19 agosto 2011

OAB pede devolução de dinheiro dos supersalários


É o mínimo que deve acontecer. Se o dinheiro foi pago indevidamente, tem que ser devolvido!!!

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu a punição dos gestores que permitiram que funcionários do Senado ganhassem mais que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto do funcionalismo público. Disse que cabe ainda o ressarcimento pelos prejuízos causados aos cofres públicos. Como mostrou o Congresso em Foco na quarta-feira (17), servidores chegavam a ganhar até R$ 42 mil por mês antes de o Senado cumprir ordem judicial para fazer o corte nos salários acima do teto constitucional. Ele e outros quatro advogados defenderam a divulgação da lista de funcionários que estão nessa situação.
“A grande questão é punir efetivamente o gestor, com ação de improbidade, cassação de direitos e até mesmo, dependendo da situação, ressarcimento”, afirmou Ophir ao Congresso em Foco. Para ele, em princípio, os servidores não devem pagar a conta, mas os gestores dos órgãos. Ophir considerou “absurdo” o pagamento de salários, já em 2009, maiores do que o teto que os ministros do STF sequer conseguem obter do governo e do Congresso. “Isso tem de ser imediatamente podado sob pena de as autoridades responderem administrativamente e penalmente.”

16 agosto 2011

Governo de São Paulo prioriza transporte sobre trilhos. É a única solução para o transporte coletivo! Muito bem!

Geraldo Alckmin recicla meta em plano para metrô de São Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem um plano de investimentos para o período 2012-2015 que prioriza o transporte por trens e metrô, mas não contempla nenhum novo projeto no setor e repete metas fixadas pelo antecessor, José Serra (PSDB).
Entre os investimentos que Alckmin cita no PPA (plano plurianual) entregue ontem à Assembleia estão as obras das linhas 4-amarela e 5-lilás --ambas, no entanto, deveriam estar concluídas neste ano, segundo previsão do PPA anterior (2008-2011).
Dos R$ 118,6 bilhões de investimentos programados para os próximos quatro anos, 38% estão reservados para a rede de trens e metrô.
No total, o Estado prevê receitas de R$ 809,2 bilhões no período. O dinheiro classificado como investimento exclui gastos fixos, como manutenção da rede e salários.
Segundo Alckmin, até 2014, quando acaba seu mandato, ele irá concluir 30 km de metrô e deixar outros 95 km em obras. Hoje, São Paulo tem 70 km de metrô. (Fonte: Folha de São Paulo)


11 agosto 2011

"Turma" de José Sarney é banida do DENIT e do Ministério do Turismo por corrupção.

É assim que se faz Justiça!!
Mas bastou quererem colocar ordem na casa que "ELE" não gostou.



“Ela vai descobrir que não governa sozinha”. A frase resume o clima do jantar que reuniu, na noite de terça-feira (9) a cúpula do PMDB na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Irritados com a prisão de apadrinhados que indicaram para o Ministério do Turismo, no jantar os peemedebistas traçaram uma estratégia: eles pretendem dar um “susto” na presidenta Dilma. Duas alternativas foram postas na mesa: a mais drástica é dar apoio à criação da CPI da Corrupção, proposta pela oposição; a mais suave é permitir a votação – e a aprovação – de algum projeto que traga fortes prejuízos ao governo. Dois projetos encabeçam essa lista: a emenda 29 – que aumenta o valor dos repasses orçamentários obrigatórios para a área da saúde – e a PEC 300 – que estabelece um piso nacional para policiais e bombeiros tomando como base o que eles ganham no Distrito Federal.

Os peemedebistas não chegaram a acertar o momento em que darão esse “susto”. “Isso vai acontecer na primeira oportunidade que houver”, disse uma fonte do partido.
O clima de insatisfação entre os peemedebistas começou já na manhã da terça-feira (9), quando se noticiou a prisão dos 35 assessores do Ministério do Turismo. De um modo geral, houve a avaliação de que houve “espetacularização” e “exagero” na ação da Polícia Federal. Segundo a própria informação da PF, a investigação tratava de uma irregularidade ocorrida em um convênio em 2009, e estavam presos assessores que entraram no ministério somente agora, juntamente com o ministro Pedro Novais. (Fonte: Congresso em Foco)